la petite princesse

A dona do pedaço. INTJ. Viajadeira. Uspturista Mais velha do que aparento.

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Quero deixar registrado aqui algumas das experiências mais incríveis que eu já vivi.

O tal show (Lifehouse - 01 de outubro de 2015)

Monday, August 23, 2021 at 10:30:00 AM

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Eu amo um show ao vivo. E eu amo uma banda que não faz sucesso no Brasil. Obviamente não ia perder a oportunidade de vê-los ao vivo quando eles anunciaram turnê na Europa. E ainda paguei a bagatela de 25 rainhas no ingresso!


O lugar do show era tipo umas 2 quadras do hostel que eu fiquei. Por fora o letreiro era bem moderno, mas por dentro ele parecia um daqueles teatros antigos de filme.


Eu fiquei lá no topo. Como cheguei cedo, consegui um lugar bem na frente. Era lugar de cadeira, mas eu achei que era só por organização. Já foi em show do Brasil que tem seção com cadeira? Ninguém assiste o show sentado!


Porém eu não estava no Brasil e assisti boa parte do show dançando na cadeira, porque se levantasse, obstruía a visão dos demais atrás de mim T.T

Ainda assim, o show foi maravilhoso, porque a banda é maravilhosa! Só eu cantava ali na minha seção, mas ai os ouvidos alheios que lutem, né? Que coisa sem graça assistir um show sem curtir!!! Esse foi um show que eu sabia todas as músicas. Não rolou a bandeira do Brasil só porque eu não levei pra Inglaterra! No final, não me aguentei e levantei e cantei e dancei a última música toda!

SETLIST
        1. Hurricane
        2. All in
        3. Between the raindrops
        4. One for the pain
        5. Stardust (minha favorita do show!)
        6. Whatever it takes
        7. Sick Cycle Carrousel
        8. Halfway gone
        9. You and me (o momento da foto acima <3)
        10. All in all
        11. H2O (acoustic set)
        12. Yesterday's son
        13. Firing squad
        14. Everything (electric ending - essa é a música mais famosa deles no Brasil)
        15. Spin
        16. Nerve demage
        17. Runaways
        18. First time
        19. Broken
        20. Flight (encore return)
        21. Hanging by a moment

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that would be me. bye!

O último passeio (01 de outubro de 2015)

Monday, August 16, 2021 at 10:30:00 AM

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O show, que foi a desculpa para estarmos em Londres, era na última noite de viagem. Como o Henrique não ia no show comigo, ele ia embora nesse dia, mas não sem antes irmos dar uma última volta pela cidade.

Começamos o dia por Chinatown. Não sei qual a logística, mas era umas 9h ou 10h da manhã e tava tudo fechado ainda. Achei mais botinha do que a Chinatown de Nova York, porém era bem menor.


Dali, seguimos para o Convent Garden. Eu não sei o que esperava, só sei que não era aquilo. O que não quer dizer que foi ruim. As lojinhas eram uma graça. Porém, nada para o nosso bico. O que era para o nosso bico era sentar na calçada e assistir artistas de rua.



Outra coisa que era pro nosso humilde bico? Museu público. Fomos almoçar ali na região do British Museum e fomos conhecer o famoso museu.


O museu é bem bacana, vale bastante pena ver. Estava bem cheio. Mas eu estava um pouco cansada, e não consegui ver tudo. O Henrique deu uma boa volta enquanto eu achei um banquinho e fiquei esperando.


Já falei que o Henrique curte andar? E que eu não? Ainda assim, me meti a margear o Tâmisa com ele. Nos encontramos na estação da Millenium Bridge (que aparece no filme do Harry Potter e fica na frente da catedral de São Pedro e São Paulo) e atravessamos para o Globe, andando até a Tower Bridge (que muita gente confunde e acha que é a London Bridge). Acho muito incrível que as margens do rio é um lugar pra andar, tem calçada, rua, lojas. Em SP as marginais são espaços só de automóveis, uma coisa super opressora!


Chegando na outra ponte, atravessamos de volta para a outra margem e nos despedimos. O Henrique voltou para Ringwood e eu voltei para o Hostel, me arrumar para o show.

Minhas fotos em lugares frios parecem sempre a mesma coisa! Eu tenho essa blusa de lã azul desde que eu fui a primeira vez para o Canadá, e ela é muito quentinha! Eu amo essa blusa e qualquer dia ela ainda vai se desintegrar, hahaha!

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Turistando por Londres (30 de setembro de 2015)

Monday, August 9, 2021 at 10:30:00 AM

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O hostel não era a coisa mais confortável que eu já encontrei na vida, mas deu pro gasto pelos dias que passamos na cidade. Tinha até café da manhã!

No dia seguinte, resolvemos ir até o Museu de História Natural e Camdem Town.

Aqui, tenho que avisar que o Henrique é uma pessoa muito mais ativa do que eu. Eu detesto ter que ficar caminhando para chegar nos lugares. Transporte público foi feito pra agilizar a nossa vida, e o de Londres é bem bom! Mas na primeira manhã, eu cai no conto de que o museu era perto de onde estávamos. Perto pra mim é atravessar a rua. O museu ficava há uma meia hora de caminhada, pelo menos, de onde a gente ficou.


Claro que eu tinha que fazer turistada! O bom de trabalhar no turismo é que você aprende várias coisas importantes numa viagem, tipo: que os museus públicos de Londres tem entrada gratuita! E é assim que o voluntário brasileiro se diverte!!!

Esse museu em particular é bem interessante, tem várias exposições legais sobre a vida na Terra, e até um simulador do terremoto de Kobe, nos anos 1990!

Verdade que eu cheguei cansada no museu, mas deu para aproveitar. Depois disso, me recusei a ficar andando para lugares que tivessem transporte público, e depois do almoço (ali perto), decidimos que eu iria de metrô pros próximos lugares.

O que acabou resultando na próxima turistada nerd da viagem.


Obviamente, como potterhead, não poderia passar a oportunidade de tirar uma foto clássica na plataforma 9 3/4 em King's Cross! Dei super sorte, estava vazio, nem peguei fila!



Todo mundo falou MUITO de Camdem Town pra gente, que rea um lugar incrível para compras e para passear, então a gente resolveu ir até lá conferir. Sinceramente, pra quem tem o Brás em São Paulo, Camdem Town é mais um camelódromo chique. Tem alguns lugares charmosinhos, mas não achamos nada demais.


Dali, resolvemos ir para o Soho para encontrar uma baladinha. Sim, meio cedo, no final da tarde, mas no exterior a balada é assim mesmo. Fui parar na frente da Primark da Oxford Street que é uma loja GIGANTESCA. Ou seja, meus sonhos concretizados, hahaha! Mandei aquele zap esperto pro Henrique, que foi me achar babando nos itens de Harry Potter!


No fim do dia, fomos parar numa balada chamada G-A-Y, que estava meio vazia, mas onde a música era bem boa. Uma mistura de EDM com Top 40, e rolou até um Let it go! Um lugar com vários andares, um público bem honesto. Mas não era a balada mais animada que já fui na vida. Depois de um tempinho, resolvemos voltar pro hostel, afinal a gente ainda tinha o dia seguinte todo e eu ainda tinha um show pra ir!

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Realizando sonhos (29 de setembro de 2015)

Monday, August 2, 2021 at 10:30:00 AM

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Além de realizar o sonho de conhecer a Inglaterra, eu tratei de realizar outro sonho: assistir uma das minhas bandas favoritas ao vivo! Para isso, eu passei um mês matutando como isso seria logisticamente possível, e com a ajuda do universo, consegui fazer tudo se encaixar! Claro que isso significava ir para Londres, e a gente não desperdiça chance de passear! Para a minha sorte, o show caia bem no dia da minha folga, e o Henrique me acompanhou nessa viagem.

Pegamos um ônibus de tarde para Londres. De ônibus, dava umas 2h de viagem. Chegamos e fomos fazer uma visita importante que não conseguimos fazer quando chegamos na Inglaterra: visitar a tia Beth!

Depois, resolvemos ir deixar as nossas coisas no hostel. Escolhi o lugar pelo mapa: como ia no show, procurei pela acomodação mais perto do local. Para a nossa alegria, era bem perto de um shopping gigante, em Shephard's Bush, onde fomos dar uma volta a noite.

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A chegada - parte 2 (23 de agosto de 2015)

Monday, May 24, 2021 at 10:30:00 AM

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Como eu disse, a gente tinha que arranjar um jeito de chegar até Ringwood sozinhos. Quer dizer, claro que o camp hill mandava as instruções de como chegar dos principais aeroportos até a cidade, mas ninguém conta onde achar o melhor preço de passagem de ônibus. Por sorte, tínhamos o Júnior, o amigo do Henrique, que voltava de viagem naquele dia e nos ajudou com a logística (e depois com muito mais coisas!).

Enquanto eu tinha pago para deixar as minhas malas no guarda-volumes na estação de Vitória, o Henrique levou as dele para o hotel. Então, tivemos que levar as malas dele até a estação. Eu não sei como ele fez isso sozinho quando chegou. No mapa, parecia bem perto. Com 2 malas grandes, parecia uma maratona!

Encontramos com o Júnior na hora marcada, na plataforma de embarque. A estação de Vitória parece um terminal rodoviário comum, algo encontrado em qualquer grande centro. E é bem cheio de gente, porque dali partem ônibus não só para outras partes do Reino Unido, como também para a Europa continental!


Chegamos em Ringwood no fim do dia. Ainda é verão aqui, apesar do tempo não fazer parecer, então o so se põe mais tarde. Fica claro até 20h, o que é bom pra aproveitar o dia, e péssimo pra conseguir dormir em uma hora apropriada.

O RH havia nos pedido as informações de chegada na cidade para coordenarem pessoas para nos buscar na parada do ônibus, e enviaram a E., que vai ser minha coordenadora.

Desde que os resultados saíram, montamos um grupo no Whatsapp com os voluntários, então já sabíamos quem estava na escola, e o Junior conseguiu as informações sobre em quais casas ficaríamos e trabalharíamos (por isso eu sabia que a E. seria minha coordenadora). Não necessariamente dormimos na mesma casa em que trabalhamos, o que é bom para desapegarmos do trabalho.

Chegamos e fomos para a nossa casa, a S., que é a mais antiga e mais perto da entrada. É uma casa antiga, mas é boa. O único ruim é ter que ficar subindo escadas sempre, hahaha!

Meu quarto fica do lado do do Henrique, e é enorme! Bom, é bem maior do que qualquer quarto que eu já tenha tido na vida, e até que é bem fofo. Tenho vista para as outras casas e uma claraboia. A E. passou aqui e deu um tapa nas coisas, me deixou toalhas, arrumou o quarto. Me senti muito bem recebida!
Nessa primeira noite, acompanhamos o Junior por um tour rápido da propriedade, de alguns prédios, pra entender como funciona e como se locomover. Depois voltamos porque queríamos muito desfazer nossas malas e tomar um banho!

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A chegada - parte 1 (22 & 23 de agosto de 2015)

Monday, May 17, 2021 at 10:30:00 AM

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Depois de tanto perrengue, eu merecia alguma glória. A primeira classe do voo de Madri a Londres nada mais era que a parte da frente do avião com o banco do meio das fileiras bloqueado. E copo de vidro pra beber. Mas também foi embarcar antes, descer antes e pegar as malas antes. Alguma exaltação tinha que ter.

Eu também já tinha pesquisado sobre como sair do aeroporto. Eu e o Henrique combinamos de passar o fim de semana em Londres, antes de seguir para Ringwood. Peguei o ônibus daquela lonjura de Gatwick (ah, o barato que sai caro...) até a estação de Vitória, no centro de Londres, e lá já deixei minhas malas maiores no guarda-volume antes de ir para a nossa acomodação. Enquanto aguardava meu embarque, fui conversando com o Henrique, e o check in tinha sido tranquilo. A gente escolheu o lugar mais bem localizado pelo menor preço. De novo, viver com Reais fora do Brasil dói. A Libra Esterlina faz o bolso sangrar. O nosso hotel era um prédio em cima de um pub, não tinha uma recepção e o lugar era meio precário. Podia ser pior, mas eu não daria nenhuma estrela para aquilo. O importante é que quando eu cheguei, o Henrique estava no quarto! Capotado, é verdade... Então eu saí para comprar um lanchinho, e na volta, depois de um bom banho (o banheiro era limpo o suficiente), saímos para dar uma volta.

Conhecer Londres era um dos sonhos da minha vida! Minha mãe conheceu a Europa antes de se casar, sempre falou muito dessa viagem, e eu sempre fui fã das comédias românticas do Hugh Grant, quando era adolescente eu real achava que ia chegar na cidade e esbarrar com ele na rua, hahaha!

Eu cheguei no único dia quente que eu peguei na Inglaterra esse tempo todo. Eu, de shorts, a noite, na frente do Big Ben! É uma coisa muito louca mesmo estar na Europa. A gente estuda, lê, vê filme, mas nada te prepara para o que é estar diante de monumentos que as vezes são mais antigos que a própria "descoberta" (invasão) das Américas!

O Henrique já conhecia a cidade, então ele me levou para dar uma volta perto do Parlamento, passando pela Abadia de Westminster e indo parar lá na London Eye. E por ali tem um Mc Donald's onde resolvemos comer. Levamos o lanche para as margens do rio Tâmisa, e essa foi a nossa primeira refeição na terra da Tia Beth (a rainha)!


No dia seguinte, acordei com o dia raiando por causa do jetleg. O dia continuava bonito, mas o sono me fez voltar para a cama. Pra que? Quando acordei de novo, o tempo tinha virado, e ameaçava chuva! Mas já tínhamos combinado de fazer um passeio antes de encontrar o amigo brasileiro do Henrique que ainda trabalhava no camp hill para pegarmos o ônibus para Ringwood.

É óbvio que tínhamos que ir a Notting Hill!!! Vai que o Hugh Grant tava por lá? Hihihi... Tenho que agradecer imensamente o Henrique por ter topado esse programa comigo, porque a passagem de metrô foi uma pequena facada.

Não encontramos o Hugh Grant, nem a Júlia Roberts, não levamos uma laranjada na roupa, mas pegamos chuva logo no começo do passeio. Eu levei um guarda-chuva na mala de viagem? Mas é claro que levei!!! Mas o Henrique, como boa pessoa SENSATA, não tinha esse tipo de apetrecho INUSITADO, e tivemos que procurar um guarda-chuva que não custasse um rim (em reais).

Apesar de não ser dia, tinha uma pequena feirinha em Portobello Road (a rua do filme) e coisas bem interessantes. Tudo caro, para quem tinha acabado de aterrisar na Inglaterra, com seus Reais desvalorizados. Mas ainda assi, achei tudo lindo? Achei sim! Eu estava simplesmente no cenário de um dos meus filmes favoritos na vida!!!

Não foi esse dia (ainda) que achamos a casa da porta azul, mas descobrimos que dava pra tomar um lanche honesto no supermercado (e fugir um pouco da chuva).


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