Como eu disse, a gente tinha que arranjar um jeito de chegar até Ringwood sozinhos. Quer dizer, claro que o camp hill mandava as instruções de como chegar dos principais aeroportos até a cidade, mas ninguém conta onde achar o melhor preço de passagem de ônibus. Por sorte, tínhamos o Júnior, o amigo do Henrique, que voltava de viagem naquele dia e nos ajudou com a logística (e depois com muito mais coisas!).
Enquanto eu tinha pago para deixar as minhas malas no guarda-volumes na estação de Vitória, o Henrique levou as dele para o hotel. Então, tivemos que levar as malas dele até a estação. Eu não sei como ele fez isso sozinho quando chegou. No mapa, parecia bem perto. Com 2 malas grandes, parecia uma maratona!
Encontramos com o Júnior na hora marcada, na plataforma de embarque. A estação de Vitória parece um terminal rodoviário comum, algo encontrado em qualquer grande centro. E é bem cheio de gente, porque dali partem ônibus não só para outras partes do Reino Unido, como também para a Europa continental!
Chegamos em Ringwood no fim do dia. Ainda é verão aqui, apesar do tempo não fazer parecer, então o so se põe mais tarde. Fica claro até 20h, o que é bom pra aproveitar o dia, e péssimo pra conseguir dormir em uma hora apropriada.
O RH havia nos pedido as informações de chegada na cidade para coordenarem pessoas para nos buscar na parada do ônibus, e enviaram a E., que vai ser minha coordenadora.
Desde que os resultados saíram, montamos um grupo no Whatsapp com os voluntários, então já sabíamos quem estava na escola, e o Junior conseguiu as informações sobre em quais casas ficaríamos e trabalharíamos (por isso eu sabia que a E. seria minha coordenadora). Não necessariamente dormimos na mesma casa em que trabalhamos, o que é bom para desapegarmos do trabalho.
Chegamos e fomos para a nossa casa, a S., que é a mais antiga e mais perto da entrada. É uma casa antiga, mas é boa. O único ruim é ter que ficar subindo escadas sempre, hahaha!
Meu quarto fica do lado do do Henrique, e é enorme! Bom, é bem maior do que qualquer quarto que eu já tenha tido na vida, e até que é bem fofo. Tenho vista para as outras casas e uma claraboia. A E. passou aqui e deu um tapa nas coisas, me deixou toalhas, arrumou o quarto. Me senti muito bem recebida!
Nessa primeira noite, acompanhamos o Junior por um tour rápido da propriedade, de alguns prédios, pra entender como funciona e como se locomover. Depois voltamos porque queríamos muito desfazer nossas malas e tomar um banho!
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