A dona do pedaço. INTJ. Viajadeira. Uspturista Mais velha do que aparento.
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Quero deixar registrado aqui algumas das experiências mais incríveis que eu já vivi.
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O fim das férias foi bem tranquilo. Depois de voltar de Londres, ficamos mais quietos em casa. Fui algumas vezes daruma volta até Ringwood e aproveitar que ainda não tá tão frio a ponto de dar preguiça de andar até a cidade. É uma caminhada de uns 20 minutos, mas que na chuva já não é muito legal, imagina no frio de verdade (porque, né, frio faz todo dia desde que eu cheguei, hahaha)?
Aproveitei um dos dias e fui até Bournemouth dar uma volta decente pela cidade, porque ainda não conhecia. É bem legal, porque é uma cidade com mais vida e mais coisas diferentes. No fim, encontramos o Gui da fazenda e fomos tomar um lanche na “livraria”. Na verdade a decoração do café tem estantes e alguns livros, mas só depois eu entendi o nome: ele fica no prédio da biblioteca (tem uma placa grande do lado de fora que só vi depois). O lugar lembra algo que eu pudesse encontrar em Pinheiros ou na Vila Madalena. Sinto saudades dessas coisas, ter lugar diferente pra comer com os amigos de vez em sempre =P
Os alunos retornaram no domingo, mas na minha casa só 4 dos 8 residentes chegaram. 1 deles estava vindo de longe e só chegou de madruga e outros 3 só vem pra semana. Cheguei pro trabalho no meu horário normal e ainda fiquei umas 2h sem nada pra fazer. Foi um dia bem relax, um bom retorno! Passei a noite com o J., que mudou de quarto, mas foi tranquilo. Ele comeu com o apetite de sempre (ou seja, muito!), foi bonzinho no banho e só deu trabalho na hora de dormir. Toda hora que eu achava que tinha conseguido fazer ele dormir, ele levantava. Acho que estranhou a mudança, fora que o quarto novo é um forno de quente!
Na segunda, cheguei na hora de leva-lo para a aula e ele deu um baile, demorou pra levantar da cama (depois do almoço; acho que estava cansado de não ter dormido direito de noite) e não queria entrar na sala. Deixei ele na sala dele e fui pra outra sala, onde eu geralmente encontro o Henrique T. Fiquei com o S., que voltou a tomar medicação pra ansiedade e está mais calmo e foi um dia muito bom. Lemos um texto e depois fizemos atividades com música, o que foi ótimo pro C. (um dos gêmeos) porque ele amou todo aquele ritmo. O S. não gostou muito de dançar (acho que tem vergonha), mas se mostrou um fã de Queen, cantando “Don’t stop me now” super bem! A noite fomos com alguns alunos fazer compras e foi divertido porque o SM. tava muito engraçado! Rimos muito, acho que ele está se encontrando na casa, está mais ele, mais relaxado. E ele nos surpreendeu lembrando do aniversário de um support worker que nem estava na casa no dia! Eu não sei como ou porque eles guardam essas informações, nem a gente lembra! Na volta, jantamos todos na cozinha, foi divertido e me fez realmente gostar de trabalhar numa segunda <3
A noite, o pessoal da fazenda nos chamou pra sair, pra ir na tal balada da igreja. Uma antiga igreja em Bournemouth foi transformada em balada, e até as 23h, a entrada era 2 Libras. Depois disso, pulava pra 5 Libras. Pobres voluntários que somos, corremos para nos arrumar e ir, mas não deu tempo. 23h01 e o host na porta não nos deixou entrar pelo preço promocional. Como ninguém queria pagar 5 Libras pra entrar, fomos procurar outro lugar. Aparentemente, segunda é dia de karaoke, e nos 2 pubs que passamos, era o que estava tendo. Paramos em um que estava menos vazio e tinha uma drag com uma voz poderosa. Tinha umas pessoas que cantavam mal pra caramba, mas tinha umas que deveriam estar no X-Factor! Uma menina pediu uma música do Destiny’s Child e arrasou incorporando a Beyonce! De lá, esticamos pro outro bar, e algumas das pessoas que estavam no primeiro bar resolveram esticar lá também. Não ficamos muito no segundo bar e voltamos pra casa.
Na terça, não fizemos nada. Acordamos tarde e quando fui almoçar, encontrei o outro voluntário da minha casa, o filipino. Vi que a a nossa coordenadora pediu pra falar com ele, e quando encontrei com ele de volta, perguntei de curiosidade o que ela queria, imaginando que não era nada grave, como alguma troca de horário. Ai ele começou a contar que mandaram um e-mail pra nossa coordenadora, dizendo que ele tinha acordado os alunos fazendo barulho na cozinha em plena madrugada! Na hora eu pesquei que na verdade não era ele, era eu e o Henrique T. voltando de Bournemouth na noite anterior. Pedi desculpas e disse que ia esclarecer essa história. Mas a medida que fui pensando no assunto, comecei a achar tudo muito errado. Éramos 2 pessoas na cozinha, e não estávamos cozinhando. A gente mal estava conversando, exatamente pra não fazer barulho. Encontramos uma wake in (pessoa que fica acordada na casa a noite) na cozinha quando chegamos, ela estava no rádio tentando falar com a minha casa, ela viu nós 2 e viu que fizemos umas torradas super rápido e subimos. A noite, fui jantar na minha casa e perguntei sobre o e-mail pro Junior. Ele disse que a nossa coordenadora sabia que tinha sido um exagero e que acreditou quando o Brian disse que tinha ido dormir meia noite, muito antes da gente chegar.
Depois do jantar ele voltou comigo pra casa e ficamos conversando, até o Henrique voltar do jantar dele também. Ficamos discutindo esse assunto, o que nos levou a conversar sobre outras coisas de trabalho. É legal porque o Junior está aqui há bastante tempo e conforme ele conta as coisas do passado, a gente compreende melhor o presente.
Na quarta consegui falar com o coordenador de onde eu moro para explicar o que aconteceu, embora o Henrique tivesse falado com ele também. Pedi desculpas, mas disse que realmente a gente faz o possível pra não fazer barulho e é injusto quando alguém nos acusa sem razão. Disse que achei toda a história muito suspeita, porque a wake in me viu com o Henrique. E que ele é o oposto do outro voluntário. Um é baixo, moreno e sem barba. O Henrique é alto, branco e com barba. E até as meninas, somos todas muito diferentes! Ele se desculpou e disse que deu uma bronca na pessoa por ter passado a informação errada, e por não ter investigado melhor a história. Aproveitei e também reclamei do aquecimento, que misteriosamente parou de funcionar quando os alunos voltaram pras aulas.
A tarde, fomos até Ringwood dar uma volta. O problema é que o horário foi acertado no fim de semana que estávamos em Londres e agora está escurecendo mais cedo ainda. 17h já está tudo um breu! A noite, que agora parece infindável, foi de comer e ficar no quarto. Até passo mais tempo na minha casa de trabalho nas refeições pra ver se essa sensação de fim do mundo passa…
Na quinta foi dia de reunião na casa do Henrique, então eu fui pra aula com o grupo amarelo, que teve aula no Eurythim. Foi um dia muito bom, apesar de toda a chuva. Até o H., um aluno autista da outra casa que nunca participa das atividades, participou nessa aula. DUAS VEZES! E ele estava bem risonho. Os gêmeos também estavam de muito bom humor. O da minha casa estava se divertindo sozinho na hora do almoço e o da outra casa super interagiu com a support worker que estava com ele na aula.
Depois da aula não voltamos direto pra casa pois a escola organizou um show de fogos de artifícios para os alunos. Não foi espetáculo tipo Disney, claro, e a chuva atrapalhou alguns fogos de subirem, mas foi legal porque estava todo mundo no Village Green assistindo e os alunos realmente gostaram. Meu horário acabava as 17h, mas fiquei um pouco mais pelos fogos e pra levar os alunos de volta pra casa.
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Claro que a gente não ia passar tanto tempo sem uma baladinha, né? No meio do half term, fomos para Southampton numa balada chamada The Edge. Foi quando conheci a amiga da fazenda dos meninos, a Jade, bem gente fina.
A balada... Não foi nada demais. Os meninos se divertiram muito, e eu achei engraçado. O que conta é a cia, né?
| Obviamente em algum momento eu e o Franco encostamos numa mesa enquanto a galera aproveitava a pista. Queríamos entender porque o garçom tinha piercing num mamilo só. Doeu tanto que ele não quis furar o outro lado? Fiquei incomodada da assimetria, hahaha! |
Labels: balada, camp hill, southampton, the edge, voluntariado
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Londres... again! (ou já que estamos na Inglaterra...)
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Como a Sheiling é uma escola, eles tem breaks a cada 2 meses mais ou menos, e a gente ganhava uma boa folga. Esse primeiro half term caiu nas última semanas de outubro (de 2015).
Já nossos amigos na fazenda não tinham a mesma sorte. Porém eles conseguiram uma folga nesse período e resolvemos ir pra Londres, pro novo voluntário conhecer. Lá na fazenda eles tinham a possibilidade de pegar um dos carros da propriedade pra usar pro próprio lazer, e foi assim que fomos pra lá.
Dessa vez quem escolheu o hostel foi o Guilherme. Pegou um lugar meio fora de mão, mas que tinha sido usado como parque olímpico e tinha um bom preço.
Mandou benzão! Os quartos eram para no máximo 3 pessoas, e os banheiros eram compartilhados com só outro quarto desses. Confesso que a manutenção dos quartos não era das melhores (coisas meio rachadas, quebradas), mas era bem limpinho e confortável. O lugar realmente era longe, no Cristal Palace, mas tinha estacionamento gratuito e café da manhã.
Chegamos em Londres cedinho, e como era uma viagem pro Franco, a primeira coisa que fomos ver foi a Abby Road. Menino Franco muito fã dos meninos de Liverpool.
Óbvio que lá no cruzamento, vazio, numa manhã cinzenta e fria, encontramos com brasileiros. Eles estavam na Irlanda pelo "Ciência sem fronteiras" (ah, como era bom quando o governo se importava com a população, né?).
Depois a gente resolveu ir pra Notting Hill, por que não? O que podia dar errado, né? Lindo sábado nublado, 4 amigos desvendando a capital inglesa.
| Finalmente encontrei a porta azul!!! Pena que o Hugh Grant não tava lá... |
Demos aquela volta marota, bem turista, sem nenhum pence, só olhando mesmo.
E eis que no retorno pro carro, tivemos aquela surpresa nada agradável.
No Brasil a gente tem os flanelinhas, na Inglaterra a gente tem as leis de estacionamento. Que cada rua, cada quarteirão, tem a sua. E azar o seu se você não leu a placa mais próxima ou a placa certa. Tipo a gente que achou que, como a gente estacionou de boinhas perto da Abby Road, podia estacionar ali perto da Portobello. LEDO ENGANO. Levamos é uma belíssima multa.
Mas ok, ainda tinha o resto do dia pra gente se sentir azarado em Londres, e a gente foi turista se sentindo mais pobre ainda.
| Dar aquele "oi" pra tia Bete |
| Love wins |
| Se alimentar |
A noite o Gui e o Henrique ainda caíram na balada, mas eu e o Franco, idosos de alma que somos, preferimos ficar no hostel e DORMIR. Esse foi o fim de semana do fim do horário de verão, e ao contrário do Brasil, o horário vira as 2 da manhã, que é o horário do tall "last call", quando servem a última gota de álcool nos bares e baladas.
No dia seguinte, acordamos para tomar café da manhã (que nem era grandes coisas, mas já que tava incluído, aproveitamos mesmo assim) e fomos passear mais. Tomando cuidado com os lugares onde estacionamos, claro.
| Domingão ensolarado na TOWER BRIDGE (pelo amor da rainha, essa é a TOWER Bridge, tá do lado da TOWER of London) |
Claro que não faltou um Starbucks na viagem, já que na nossa cidadezinha não tinha.
Fomos para Canary Wharf também. É uma parte mais nova da cidade, cheia de prédios modernos e um centro comercial. Entramos num supermercado para comprarmos um lanche eu eu comprei um FRANGO ASSADO. Alguém com fome?
Também passamos no shopping PORQUE NÉ, antes de ir embora. Não queríamos ir embora a noite, mas com o fim do horário de verão, a noite chegava um pouco mais cedo do que a gente queria... Labels: abby road, camp hill, half term, notting hill, palácio de buckingham, portobello road, tower bridge, voluntariado, westfield
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Eu mal voltei da viagem pra Londres e...
O camp hill é uma escola, então chegou o fim do bimestre. Mas também é residência estudantil, e os alunos ganharam 2 semanas de folga. Uma coisa meio semanado saco cheio, pra delimitar o tempo. Com isso, nós voluntários, também ganhamos 2 semanas de folga XD
Também quer dizer que 2 meses já se passaram desde que eu cheguei aqui no interior da Inglaterra. 2 meses de camp hill. Pra quem me conhece, sabe que eu não me sinto muito confortável em nenhum trabalho novo antes dos 3 meses. É sempre muita informação nova pra absorver, muita gente nova pra conhecer e sempre aquela insegurança de “eu tô fazendo certo?”
Ainda sinto o stress de trabalhar com tanta gente nova, na supervisão de tantos chefes (são 4 shift leaders a quem eu tenho que responder durante meus turnos), com tantos alunos, mas, apesar do trabalho ser totalmente diferente de tudo aquilo que eu já fiz na vida, o trabalho é o que menos me preocupa. Não que eu não ligue para o que eu faça, mas a relação com o trabalho é outra. Então vou contar com um pouco mais de detalhes o que é que faço aqui.
Basicamente, a vida é separada entre o trabalho em casa e o trabalho na escola. Durante a semana, temos 8 alunos morando na casa, e mais utros 8 que só passam o dia (tecnicamente eles só fazem a refeição na nossa casa).
O trabalho em casa é cuidar das necessidades mais básicas dos alunos. É dar suporte desde ajudar a fazer as refeições da melhor maneira (para alguns é usar os talheres direito, para outros é conseguir ficar a refeição toda na sala, comer todos os tipos de alimentos, etc), ajudar nas tarefas da casa (tirar a mesa, limpar a sala de jantar, lavar pratos, enxugar pratos, colocar a mesa, etc), achar entretenimento nas horas livres (caminhar, pular no trampolim, saídas da escola, ouvir música), até as coisas mais “pesadas” como usar o banheiro e tomar banho.
O trabalho da casa é o que estou mais acostumada devido ao meu horário que geralmente é da tarde pra noite e no fim de semana. O primeiro banho a gente nunca esquece, mas já me acostumei a isso, mesmo todos os residentes serem meninos. Aprendi que é mais fácil fazer na banheira, no chuveiro faz mais bagunça, mas é passável. Nenhum tentou me afogar nem nada parecido e no geral todos se comportam e deixam a gente ajuda-los. Ninguém ainda fez necessidades na banheira!!! Alguns precisam de toda ajuda para se vestir, mas eles também se comportam nessa hora. E nem ligam se você escolher as coisas pra eles. Os que se importam conseguem se virar sozinhos. Limpar cocô eu fiz 1 vez com ajuda, não foi a melhor coisa que já fiz na vida, mas não morri e se tiver que fazer de novo, tudo bem. O resto então é fichinha. As vezes a gente dá uns deslizes na hora das refeições, os alunos “passam a perna” nos nossos momentos mais desatentos, mas a gente tenta sempre fazê-los se coportarem da melhor maneira a mesa. As saídas até agora foram bem sucedidas. A maioria é para dar uma caminhda na praia, as vezes com direito a 1 drink ou um lanche no final, e eles sempre se comportam. De sábado geralmente levamos 1 ou 2 alunos para fazer feira e tem sido só sucesso também, pelo menos para eles entrarem em contato com aquilo que vai na mesa (temos cozinheira durante a semana) e também sairem um pouco de casa.
No trabalho na escola a gente dá mais suporte pedagógico. Na verdade, fazemos as atividades com eles. Já saimos pelo campus atrás de folhas e gravetos para fazer uma obra de arte naturalista, já fomos bater uma bola depois de armar um gol, mas também ficamos em classe pintando cartolina para fazer algum artesanato, tipo construir chocalhos ou caçadores de sonho. Nas aulas mais básicas, ajudei a colocar ordem numérica (temos que perguntar pro aluno a ordem dos números) e na mais avançada levamos os aunos para fazer uma pesquisa de preços de uma lista pequena de compras para a sala de aula. E todos tem alguma terapia durante a semana, as dos dias que eu fico em aula sempre são de música (a gente vai pra um salão mais calmo, com música, e faz umas coreografias enquanto a professora guia com algumas palavras sobre espiritualização).
Eu acho mais difícil ficar na escola porque nem sempre eu sei como ajudar, fico meio perdida, as vezes eu me sinto meio incapaz. As atividades são simples, mas ficaram muito distantes na minha memória. Fora o medo de errar e ensinar algo de uma forma que não condiz com a missão da escola.
Mas depois de 1 mês e meio com os alunos, já deu pra pegar alguns macetes até sobre os alunos que só passam o dia. Os que são mais agressivos são alguns residentes, mas nada super amedontrador. É que ninguém curte levar um tapa por nada, né? E eles não tem noção de força, as vezes eles não querem machucar, mas não sabem dosar o comportamento. E mesmo com esses agressivos, eu não me importo de trabalhar. O J. tem “fama” de agressivo, mas é um dos que mis gosto. Ele passa boa parte do tempo cantando (errado – a mesma música!) ou fazendo algum som e é muito engraçado! Ele ama o trampolim e pode passar 1 hora lá fácil. Também gosta de ver videos no tablet e as vezes pede pra gente procurar imagens na internet. E tem bom gosto musical! Verdade que as vezes alterna de Fun Song Factory a Oasis, mas tá valendo =P O M. não vocaiza e passa um tempão assobiando sentado, mas é bom que com ele não tem conversa, literalmente, HAHA! É que tem o SM. também, que não cala a boca,ntão é um bom contra ponto =P Dos que passam o dia, não posso negar minha preferência pelo C., um dos gemeos. O irmão está na outra casa e vai pra outra sala, mas os 2 são os mais fofos! Eles gostam de ritmo (amam a terapia de música!) e de massinha. O da outra casa é um pouco mais independente, ele pede pra ir no banheiro, pede tempo de descanso, essas coisas, já o C. tem que ser lembrado do banheiro (mas está melhorando) e é um pouco mais tímido.
Trabalhar com gente que tem tanta limitação te da outra perspectiva sobre a vida no geral. No começo parece meio frustrante pois não temos a mesma resposta que estamos acostumados com outras pessoas “normais”, mas aprendemos que cada um reage a sua maneira e não quer dizer que é melhor ou pior. A primeira vez que cada um dos gemeos sorriu pra mim foi lindo, até hoje adoro quando consigo fazê-los sorrirem pois aprendi que é um sinal de aprovação, de que está dando certo! Ou então quando o S. (que tem down e autismo) responde aos seus comandos ou se diverte na sua companhia. Ou quando o J. pede um abraço (ele me deu 2 abraços de supresa que quase me mataram do coração, ai disse que ele tem que pedir e mais tarde ele fez o que ensinei na frente de outra pessoa, foi tão legal!). Ou quando o SM. chega e fala com a voz mansinha “I missed you!”
Não vou mentir e dizer que preferia estar trabalhando, ócio é meu estilo de vida, essas 2 semaninhas são providenciais, mas eu já acho que no fim, vai dar aquela saudadinha gostosa até dos perrengues que vão surgir no meio do caminho.
Enquanto isso, bora curtir a folga prolongada!
Labels: camp hill, college, folga, half term, voluntariado
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